EM UM NOVO TEMPO... APESAR DOS PERIGOS...ESTAMOS MAIS FORTES PARA SOBREVIVER?
Se pensarmos nas relações de trabalho e
possibilidades de gestão de carreira hoje, veremos que há alguns anos muita
coisa tem mudado. As transformações mais
incessantes no mundo do trabalho vêm das diversas alterações tecnológicas e
organizacionais que fazem surgir uma nova possibilidade que revoluciona o
mercado. É a autogestão da carreira, ou seja, uma nova concepção de carreira
onde há uma maior valorização da responsabilidade individual do profissional,
para fins de conseguir uma maior flexibilização no emprego, baseando o trabalho
pela gestão de conhecimentos, e por perspectivas menores, relativas ao item tempo
na ascensão profissional e no programo de novas metas e objetivos.
Para nós que almejamos colaborar com a
cadeia produtiva criativa, a autogestão de carreira e a gestão de conhecimentos
é inevitável. Saber investir em si mesmo, na própria formação, sempre foi fator
de sucesso na competitividade. Mas a partir dessa nova realidade, a da gestão
de carreira apontada à aplicação das suas qualificações, no tocante a
instigação do seu capital intelectual e humano, e da sua capacidade inovadora juntamente
com seus ativos intangíveis, revelados pela sua inteligência empreendedora e
emocional, gerando, disseminando, e gerenciando estrategicamente as metas, tudo
muda. E não se trata só de saber muito, mas de saber aplicar o que se sabe.
Claro que toda essa liberdade da
autogestão de carreira tem suas dificuldades e dilemas, e precisa de muita
maturidade para chegar a um ideal aceitável de satisfação pessoal com a vida
profissional. Um dos principais desafios é desenvolver uma busca por
autoconhecimento, e isso nem sempre é um processo rápido, e nem pode ser
improvisado. Isso tudo é muito novo, temos a partir daqui a possibilidade de
administrar a nós mesmos, é o “EU S/A!” E o autoconhecimento citado aqui, não
refere mais aos conhecimentos formais ou especulativos que imaginamos dominar sobre
nós mesmos. Mas da capacidade de entendermos qual o nosso real lugar, quais as
nossas reais aptidões, e do conhecimento de até aonde vai o nosso
temperamento. Essencialmente é preciso
entender qual a nossa real capacidade de realizar o que queremos fazer, não é
simples! E caminham por aí as responsabilidades que devemos assumir, antes de
cogitarmos qualquer pequena fagulha de sucesso profissional nesse novo método
de organização do trabalho. Será que estamos prontos para isso? Será que
estamos preparados para o novo? Ou teremos que esperar por mais cem anos para
nos adaptarmos por completo a isso tudo? Eis o dilema!
E é claro que a liberdade tem seus preços
e responsabilidades. O legal é saber que estamos cada vez mais próximos de um
embate com o resto do mundo no tocante a temas como esse, e nisso é fator
essencial e considerável o fato dessa valorização acima da média que o
Brasileiro possui relativo a tudo que é inovação tecnológica ou técnica. Com
isso cabe só ressaltar a necessidade de uma formação adequada, e esperar ver
surgir toda uma geração de novos profissionais mais livres contribuindo para o
fortalecimento de uma grande nação como a nossa.
Georgiano de Castro.
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