If a Rolling Stone!
Pensava
que ia conquistar o mundo, sua esperança de menino tinha o tamanho
da fé cristã, inocente criança que brinca de aprender segredos
entre as máscaras escondidas no habitat da vida comum. Quem não tem
futuro alimenta sonhos para poder seguir, esse sou eu na esquina, eu
faço um aceno, a vida passa e nem me ver, só me resta a dúvida; -
Será que ela me esqueceu ou a confusão foi minha?
E
os dias se passavam rápidos na escravidão de uma farda, na posse de
uma conformidade enquanto entregue estava a pôr menores que não lhe
acariciavam o ego. Coração cansado e nem mais sua companheira
parecia ter afeto, ele é um homem só, um frangalho, velho na flor
da idade e pateta das suas próprias idiossincrasias.
De
que adianta chorar com o olhar de James Dean como bem sugeriu Uns &
outros (?!) Quem se alimenta de mentira também é uma mentira, acaba
se tornando e não tem hoje um corpo perfeito de tanga que levanta a
espada para o céu, entre rajadas de energia, gritando na afirmação
mais que necessária que tem a força, já não cabe no contexto de
uma vida atropeladamente adulta.
A
verdade é que o amor que faz coisas, que transforma pessoas me
esqueceu na parada, a felicidade é um trem-bala tão veloz que
quando se vai notar já passou, e aqui estou eu perdido entre tantas
e mais tantas outras mentiras.
Anda
menino! Vai ver se teu pai já aponta ali na esquina trazendo o pão
quentinho pois o café já tá aqui na mesa. Ela me falava sorrindo e
a simplicidade do momento enchia meu peito da mais tola e completa,
atrevida alegria. Nem todo dinheiro do mundo supera o amor verdadeiro
entre as pessoas que Deus escolheu para viverem unidas.
Georgiano de Castro.
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