ESTRATÉGIA PARA TENTAR SE DAR BEM NA CENA INDEPENDENTE.
Foi justamente no inicío dos anos 90 que a grande indústria musical começou a demonstrar uma gueda significativa em suas relações comerciais. O modo tradicional já não servia mais, e novas ações eram uma necessidade urgente. Com isso, ser independente passou a ser uma solução para muitos artistas que já não ecoavam possitivamente nas gravadoras. Até então, a cena independente era formada tão somente por por artistas/grupos, que não se enquadravam no esquema das grandes gravadoras, as ditas major's, propostas que estavam começando, ou por independentes opcionais, por questões de ideologia ou qualquer outro ideário.
A migração de artistas consolidados para o modo, e por que não dizer, para a cena independente. Trouxe consigo uma necessidade de proficionalismo cada vez mais urgente para os novos artistas. Pois a partir daí os novatos estariam, de certa forma, disputando espaço com artistas de carreira consagrada, ainda com hits em fms, e mais ainda, com hits aficionados no gosto e na memória das pessoas. Não cabia mais tentar maturar o trabalho já inserindo algumas nuances no universo de novas possibilidades que a tecnologia apresentava a cada dia. Os artistas que sonhavam com um produtor, tipo caça talentos, que viria de algum lugar para arrebata-los. Sentem se perdidos e dentro de anacronismos cada vez mais vorazes. Quero dizer com isso que quem se possicionava somente como artista, perdia mais e mais espaço. A nova realidade exigia que além de uma proposta artística, os canditados também fizesem as vezes de produtores, marketeiros e outras tantas outras funções que estão nitidamente ligadas ao ramo da música e que são essenciais para o sucesso de qualquer proposta.
Como já citei algumas vezes eu sou auto-ditada em tudo. e quando essa, digamos, revolução aconteceu, eu não possuia ainda todos os adjetivos necessários para uma boa inserção no mercado. ( Acho que até ainda hoje não possuo ) sempre fui muito mais vontade e coragem do que técnica ou qualquer outra coisa. Então o que aconteceu comigo? Eu errei aprendendo a fazer publicamente. Isso de certa forma foi muito prejudicial para o nosso trabalho, mas também marcou muito forte a nossa personalidade ( Minha e do Cícero ) e conquistou o respeito e a amizade de pessoas que eu sou declaradamente fã, como: Tales Lucena, Ravel Holanda, Alencar JR, entre tantos outros parceiros e amigos. E se alguém me perguntar hoje o que eu busco para me firmar mais como proposta artistica, eu responderei sem pestanejar que o que eu mais almeijo é um público evangélico. Tipo daqueles que come partido pelo o que acredita, e no caso, eu queria conquistar um público que comesse partido forte pela a The Good Gardem. Como fazer isso acontecer? não sei, mas não me canso de tentar alcançar.
Um abraço a todos os meus amigos e parceiros, os citados aqui e todos os outros que também tem lugar no grande coração desse eterno adolescente que já pode se dizer um cara de 34 anos.
Valeu.
Georgiano de castro.
é bem verdade que a mudança do cenário independente com a entrada de grandes nomes da musica forçou uma maior qualificação dos que lá já estavam, coisa que é bem mais dificil quando se tem uma rotina de trabalho como a nossa (Cicero Alexandre, Wellington e Georgiano) mas que não só nos propomos a ser músicos com a The Good Gardem mais sim Artistas, que podem conduzir os rumo de suas carreiras individuis ou coletivas com a banda de várias formar sejam elas tocam, escrevendo, produzindo, apoiando, fortalecendo, estudando e pensando alternativas para a criação de uma nova condição para todos aqueles que trabalham com seriedade, exemplo maior esse texto. parabéns Macho Man pela ideia.
ResponderEliminarDe fato houve mudanças nas maneiras de produção ou de auto-produção. nota-se hoje que aqueles que tem a divindade de buscar um dia conseguen, os talentosos e relaxados não tem vez. Na cena independente de fortaleza percebe-se isso ao bater os olhos em pessoas como georgiano,alexandre e talles, produtores, musicos, combatentes e sensibilistas. ''A vida é o que é e vai ser gasta e bem gasta, por aqueles que á amam.'' ei cabeça 3+4 é o número da perfeição de ''deus'', o melhor ainda está por vir.
ResponderEliminarparabéns pelo post e pelo trab de vcs!
ResponderEliminartuas palavras são incentivadoras e faz aumentar ainda mais o prazer em ouvir o som de vcs.