D.I.S.C.O, SAY DISCO...

D.I.S.C.O, diga disco, a revolucionária era que influenciou a música mundial até hoje, cena que despertou um dos maiores desasmores dos punk's, 1ª cena a colocar o dj no centro dos espetáculos, e que é mãe do house e do tecno, pois foi quem forneceu a base da música eletrônica que hoje pertuba os ouvidos dos apaixonados por música no mundo afora.                                                         

Uma fuga para longe da realidade covarde do final dos anos 70, nada de engajamentos frustantes, o lance era festa e brilho, glamour's life. seguindo uma cartilha libertária de tolerância e democracia comunitária, é algo que em nada se torna fácil para compreensão ainda hoje. Gays, negros, minorias sim. Com pose de chics, em saltos plataformas e calças boca de sino. é sem dúvida uma evolução da soul music e se tornou emblemática por ser extremamente radiofônica e por popularizar pistas de dança pelo mundo todo.                                              

Ainda em 77 surge o Stúdio 54. 100 metros de comprimento por 80 de largura, uma pista enorme, com luzes maravilhosas, o melhor som e a melhor tecnologia. Diz a lenda que no teto havia uma lua com rosto humano e que no nariz dessa lua era servido doses cavalares de um certo pó branco muito em voga naqueles tempos. Porém o acesso as dependencias não era lá algo muito fácil, valia muito ser celebridade, alguns frequentadores famosos como: Elton Jonh, Michael Jacksom, Mick Jacker e Bianca, Calvin Klein, Elizabeth Taylor e Andy Warhol, são alguns dos exemplos que posso citar. Mas para mim o que mais marcou a história do studio 54 foi quando Nile Rodgers e Bernard Edwards, líderes do Chic, um dos maiores ícones da disco mundial foram barrados na porta sendo empedidos de entrar na casa. Enquanto isso o som dos caras rolava freneticamente dentro da boite, e o resultado foi o refrão "Freak Out" intitulada "Le Freak" primeiro lugar nos USA por dois meses e seis milhões de cópias só do single.                                              

Foi a disco quem estabeleceu a idéia do Remix, algo que eu sempre achei detestável, pois é algo baseado no dub, aquelas versões do reggae, mas que não chegam nem perto delas, a disco começou se apossando do conceito, depois criou-se um monstro horroroso com long plays de doze polegadas apenas com uma música por lado. influenciou muitas gentes, até o Camisa de Vênus teve um disco promocional assim, remixado, só que o do Camisa continha duas músicas de cada lado. Eram: Eu não matei Joana Dark e Bette Morreu, invertendo a ordem de cada lado com uma versão com voz e a outra não. Melhor presente que meu pai me deu e que algum fela me roubou quando eu era otário, passei dois anos mandando maldições para o larábio. Se você pensar bem a disco influenciou, DuRAn DuRan, Talking Heads, New Order e até Pet Shop Boys. new wawes e clubers, Há quem diga que new wawe é uma mistura de disco com punk, ou pós punk, e por mais polêmico que seja essa declaração é exatamente isso que eu penso.

Inspirado no Studio 54 de New York, foi que o nosso querido Nelson Mota criou a sua Frenetic Dacin' Days Discotheque. que virou até novela, e eu tenho o vinil da trilha sonora internacional, que é extremamente massa com Genesis-Follow You Follow Me, Boney M- Rivers on Babilon e os Commodores, aquela banda do Lionel Ricthie com a bela-Three Times a Lady. Inclusive Eu tenho o long play do Bonney M, Discoteca Papagayo e Sheyla L, e se alguém por acaso me acusar de veado mas do que depois da declaração " O Mundo É Gay!" que eu dei no final da música a Hetero Sexualidade Discútivel Entre Batman e Robin. no cd Para Quando Godzila Voltar a Atacar o Planeta dos Macacos sem Pêlos, da Good Gardem. Fiquem sabendo que os artistas aos quais eu possuo, em minha coleção, mais vinís são exatamente: Luiz Gonzaga e Jerry adriany, e que eu acho que o cara mais macho de fortaleza é justamente o Glauco King, lider dos Bonecas da barra. Agora sim é que a minha fama piora...

No inicio dos anos 80 a disco já não era tão cool assim, Roqueiros, Funkeiros, e os famigerados Metaleiros e Evangélicos, implicavam demais com a cena disco. A música era muito eletrônica, é uma diluição da black music, tem muito preto e muito gay, é repetitivo, mecânico, enfim; é uma merda. Isso é o que eles diziam. Nos EUA, os pastores organizavam foqueiras em praça pública para queimar long plays de disco music, e no Brasil, os punks adoraram o callaça, que inaugurou a Baratos Afins com uma sessão de pise na cara do Jonh Travolta. aí mermão, já era, a disco deixou de ser a coisa mais descolada que havia para se tornar o que mais cult em ser brega existia na época. mas para quem quer analisar musicalmente a era disco eu recomendo: Chic, Patrick Adams, Dee D Jackson, Santa Esmeralda, Abba, Donna Summer, Derby Boone, Vilage People enre outros. E também o filme: Saturday Night Fever, Os Embalos de Sábado a Noite em português adaptado. é só conferir esse nomes e ver o filme que se ficar totalmente interado do lance.

Donna Sumer, vai ser linda assim lá em casa, valeu, Georgiano de castro.