MANIFESTO GODZILA!

Para Quando godzila voltar a atacar o planeta dos macacos sem pêlos, The Good gardem ao vivo!




Para quando godzila voltar a atacar o planeta dos macacos sem pêlos, é uma resposta malcriada e nonsense que damos aos questionamentos sobre por que agente continua fazendo rock in roll underground, sem perspectivas fáceis e depois de tanto tempo. Ora, senão vejamos. Por que as pessoas, mesmo sabendo dos crimes cometidos pela igreja na história ainda continuam católicas? Não é fácil responder né? Então entenda o Rock in Roll é a nossa religião. Godzila nessa nossa relação representa o apocalipse. O planeta dos macacos sem pêlo é aqui. Então continuar fazendo Rock é a nossa salvação.






Como o nosso nome já sugere, somos da região do Grande Bom Jardim, periferia mais afastada do centro de fortaleza e que faz divisa com a região metropolitana. Assim como nosso bairro, desde o principio sabíamos que as coisas não seriam fáceis para nós e que apoio seria muito difícil, como no inicio foi. Fomos diblando as adversidades e conquistando nosso espaço na marra. Nos auto produzindo, participando de licitações culturais (mesmo sem ganhar nenhuma!) fundando a cunder (Cooperativa Underground) onde se reúnem as bandas da região para trabalhar em cooperação, produzindo e discutindo juntas as soluções viáveis as nossas realidades, nos escrevendo em festivais, mostras, feiras e debates. Sempre ignorando os pré-conceitos e ficando cada vez mais dispostos a cada não recebido.






Investindo muito mais em atitude que em aparências, sempre representamos os Rocker’s, não aderindo a modismos nem fazendo esforços para soar iguais as bandinhas de rádio. O PQGVAPDMSP(para quando godzila voltar a atacar o planeta dos macacos sem pêlos) é bem uma prova disso. Queríamos soar verdadeiros, não maquiados. Daria pra gente se trancar no panela estúdio, que tem os recursos necessários, quebrando a cabeça do Pablo, para lançar um cdzinho correto e agradável, mas sem a verdade do ao vivo no underground da cidade. Onde as dificuldades são todas, desde equipamentos até a conscientização dos produtores que preferem pagar melhor aos trabalhos cover. Mas uma vez damos nossa cara a tapa pois no PQGVAPDMSP o que vale é a atitude não a correção, a qualidade é o registro não o agradável. Não há overdub algum nem tampouco partes refeitas em estúdio, e do jeito que saiu do palco. Seja da boca do lixo ao boca rica, ou da periferia mais fodida ao anfiteatro do dragão do mar. É um trabalho que se preocupa em demonstrar uma verdade, como a Karine Alexandrino e seus clipes auto produzidos exibidos na TV local ou o RDP com o lançamento de Periferia 1982! Registro histórico que quando adquirimos foi uma tapa também. PQGVAPMSP é um registro fiel, ou quase, desses oito anos de paupérrimas apresentações ao vivo, por isso avalie a nossa atitude e se possível se una agente nessa guerra para conseguir espaço e dignidade para o rock no ceará.






Valeu! Georgiano de Castro.

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